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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

A Inteligência Artificial é por um lado uma ciência, que procura estudar e compreender o fenómeno da inteligência, e por outro um ramo da engenharia, na medida em que procura construir instrumentos para apoiar a inteligência humana. È uma área de pesquisa da ciência da computação e Engenharia da Computação, dedicada a buscar métodos ou dispositivos computacionais que possuam ou simulem a capacidade racional de resolver problemas, pensar ou, de forma ampla, ser inteligente.
Enquanto que o progresso direcionado ao objectivo final de uma inteligência similar à humana tem sido lento, muitas derivações surgiram no processo, como por exemplo :

-PLANEAMENTO : O planeamento está intimamente ligado ao raciocínio. Um programa com capacidade de planear é capaz de fazer escolhas hipotéticas, estabelecer compromissos e ordenar as suas escolhas segundo os critérios que melhor servem os seus objectivos. O planeador consegue ainda avaliar se os compromissos tomados até então conduzem a um plano completo e coerente. Exemplo : ‘’ Deep Blue’’programa da IBM que venceu o campeão mundial de xadrez Kasparov em 1997.
-FALA : A compreensão e o reconhecimento da língua natural foi também desde cedo um dos desafios colocados à Inteligência Artificial, então jovem ciência, com a proposta da tradução automática (um dos primeiros objetivos da Inteligência Artificial que fracassou redondamente).
-DIAGNÓSTICO : Programas de diagnóstico medico baseados na análise probabilística foram capazes de executar tarefas no nível de um médico especialista em diversas áreas da medicina. Exemplos : Heckerman (1991) descreve um caso em que um importante especialista em patologia de gânglios linfáticos ridiculariza o diagnóstico de um programa em um caso especialmente difícil.            

  -ROBÒTICA : Muitos cirurgiões agora utilizam robôs assistentes em microcirurgias. O ‘’HipNav’’ é um sistema que emprega técnicas de visão computacional para criar um modelo tridimensional da anatomia interna de um paciente, e depois utiliza controlo robótico para orientar a inserção de uma prótese de substituição do quadril
SISTEMAS AUTONOMOS

Os sistemas autónomos têm vindo a tomar um lugar relevante no nosso dia-a-dia, invadindo as nossas casas e locais públicos, através de diversos dispositivos de deteção, monitorização e mesmo atuação. São exemplos as redes de câmaras em auto-estradas ou centros comerciais, eletrodomésticos, telefones móveis, PDAs e muitos outros dispositivos que facilitam a operação por utilizadores sem formação tecnológica. Nesta disciplina introduz-se o estudo, de um ponto de vista sistémico, do funcionamento de alguns componentes de tais sistemas, numa perspectiva mais vasta de integração em redes de sensores e atuadores distribuídos e cooperativos, incluindo robôs móveis, dotando só alunos de ferramentas que lhes permitam projectar os sistemas autónomos do futuro.

SISTEMAS PERICIAIS
Sistemas Periciais são aplicações informáticas que têm por objectivo resolver problemas complexos de forma idêntica à utilizada pelos peritos humanos. Nos sistemas periciais é simulado, informaticamente, um sistema que atue do mesmo modo que um perito ou especialista num determinado domínio específico.

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